Pathos TT – Porque continua sendo um dos melhores?
Num mundo em que rapidamente as coisas são ultrapassadas e rapidamente tornam-se supérfluas, existem alguns produtos que ultrapassam a barreira do tempo. Assim o é com o Pathos TT, inicialmente lançado em 1994 como consequência da patente do circuito InPol a favor da Pathos Acoustics.
Ao contrário de muitos fabricantes que abriram mão das suas descobertas passando a licenciar o uso das suas patentes a Pathos Acoustics nunca abriu mão da sua.
Algumas marcas tentaram ao longo do tempo desenvolver Amplificadores Híbridos, algumas dessas marcas bem famosas como é o caso da Mcintosh que oferece aos dias de hoje produtos de amplificação híbridos (Válvulas em pre-in e Amplificação final a transístores) mas nenhuma marca consegue retirar os verdadeiros benefícios de uma amplificação hibrida sem o uso da tecnologia In-Pol, tecnologia essa que a Pathos Acoustics não abre mão.
Na verdade, ouvir um Pathos TT com qualquer coluna com sensibilidade a partir de 90db e que não ofereça grande flutuação de carga, somos rapidamente levados a crer que estamos perante um amplificador de 200w, quando na verdade são apenas 35 W! Mas que 35W!
Para quem já é entendido nestas andanças do High-End já chegou à conclusão que o importante é a capacidade de gerar corrente, quer na sua vertente instantânea quer na vertente de reserva. E reserva é algo que o Pathos TT ostenta no topo do aparelho com orgulho de cor vermelha, puro sangue!
O que torna o Pathos TT um Amplificador Verdadeiramente Especial?
Analisando as modas da atualidade, em que várias marcas de Amplificação estão para os Watts como os DAC`s para as resoluções elevadas, quanto mais, melhor se vende! Fazendo com que a “malta” acabe gastando dinheiro em watts que na verdade nunca vai usar, aliás, muitos desses watts excessivos são tão “babosos e enrolados” que só começam a tocar alguma coisa a partir de meio volume para cima.

Ao longo dos anos o Pathos TT foi sofrendo inúmeros upgrades, sendo que logo nos primeiros anos recebeu inúmeros prémios internacionais mantendo-se o respeito pelo mesmo até aos dias de hoje.
Verdade seja dita que um TT quando entra em confronto com os seus pares deixa-os a todos de “perna” trémula na expectativa, até ao momento de ser revelado as colunas que irão servir de condutor a este fantástico Maestro da Música!
Caso ligue uma “máquina” destas a por exemplo umas Klipsch Cornwall ou algo de sensibilidade mais baixa sem grandes variações de carga, como as Audio Solution Figaro M ou XL pode contar com um HANDS-DOWN ou com um GAME-OVER.
Outra virtude de destaque na Pathos Acoustics é o ser uma marca que não “paga” para falarem sobre ela mesma pois a marca defende que se fosse para entrar nesses “mundos” os seus produtos não poderiam ser tão acessíveis, na verdade, se analisarmos o preço de lançamento do Pathos TT somando-se todas as atualizações de que foi alvo até ao dia de hoje, exponenciando-se a inflação como fator de correção, o produto teria de custar mais do que 10.000,00€! E sim, é construído todo em Itália através de uma forte componente manual e com todos os fornecedores de peças Europeus. Pasme-se mas até o comando à distância é construído manualmente… horas de trabalho e horas de trabalho em torno deste fenomenal equipamento!
Em termos de performance pode contar com uma força e controle de outro mundo, uma capacidade de resposta estonteante. Não induz colorações nem enfatiza determinados sons, apenas respeita os verdadeiros timbres dos instrumentos e espaços nas três dimensões do espectro.

Para quem não conhece o som da Pathos Acoustics posso descrevê-lo como um som NAIM mas com mais áurea e espacialidade, mantendo todas as qualidades de entrega e resposta de Slew-Rate às variações de entrada.
Se também não conhece NAIM, tendo eu aqui acabado de falar de dois dos melhores fabricantes de Amplificadores, então temos de falar!
Fica aqui o convite para desenvolver o seu sistema com uma base sólida, uma que perpetua-se no tempo, uma capaz de arrebatar corações num simples olhar e num simples acorde.